sexta-feira, 15 de julho de 2016

Abong quer reunir práticas socioambientais inovadoras

Produção de açaí em Santa Luzia, Santarém-Pará/Foto: Vânia Carvalho

Novo projeto especial da Abong quer reunir práticas socioambientais inovadoras
Banco de Práticas Alternativas visa dar visibilidade para experiências que ajudem a construir novo paradigma de desenvolvimento, socialmente justo e que respeite o meio ambiente
Reunir e divulgar experiências práticas que apontam para a construção de um novo paradigma de desenvolvimento que conjugue justiça social, radicalização da democracia e a convivência harmoniosa com o meio ambiente. 

Esse é o objetivo do Banco de Práticas Alternativas, novo projeto especial da Abong, realizado pelo Observatório da Sociedade Civil em parceria com o projeto Novos Paradigmas de Desenvolvimento.
No ar desde a última segunda-feira (4), com um acervo inicial de 30 práticas, o banco está aberto para receber contribuições de OSCs, movimentos e ativistas de todo o país. Para isso, basta preencher um cadastro on-line, que será posteriormente validade pela equipe da Abong.
A diversidade das experiências é uma das riquezas que deverá emergir do cadastro. As práticas já incluídas são exemplos dessa diversidade, abrangendo desde a experiência de difusão da tecnologia das cisternas no semiárido ao desenvolvimento de mecanismos de crédito locais fora do sistema bancários tradicional, passando pela formação de redes para discussão dos problemas de uma metrópole e muitas outras.
Produção de mudas para implantação de Sistema Agroflorestal (SAF) no Trairão/Pará Foto: Associação de Moradores do Batata 

“É urgente buscar um outro tipo de desenvolvimento que nos permita produzir aquilo de que necessitamos, respeitando os limites naturais e garantindo os ecossistemas. Isto não é uma utopia, é possível. E não são apenas ideias: existem já inúmeras iniciativas em diferentes áreas que comprovam que podemos fazer diferente, gerando uma qualidade de vida melhor”, diz o texto de apresentação do banco.
Beneficiamento da castanha do Pará/Indígenas Munduruku em Jacareacanga, Pará Foto:Marysol Vinagre/Fase-Fundo Dema

Tanto o cadastro quanto o mecanismo de busca foram pensados para facilitar a interação, incluindo informações que possam ser úteis para jornalistas, pesquisadores e para o público em geral.

Fonte: Observatório da Sociedade Civil


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