domingo, 29 de março de 2015

Revista sobre alimentação adequada e saudável

A nova edição da Revista Agriculturas, publicação da As-pta Agroecologia, aborda o tema "alimentação adequada e saudável". Nela, Fran Paula, educadora da FASE no Mato Grosso, narra em artigo a experiência da Associação Regional das Produtoras Extrativistas do Pantanal (Arpep). São mulheres que, com apoio e assessoria da FASE, fazem o aproveitamento e o beneficiamento de frutos regionais como o pequi e o babaçu, gerando renda, combatendo o machismo e promovendo o regaste dos hábitos alimentares. Fran também coassina um artigo sobre a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, iniciativa que fará quatro anos em abril.
Vanessa Schottz, do Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional - Fbssan, foi a editora convidada nessa edição. No editorial, ela fala sobre a necessidade de alterar a estrutura alimentar no país e de consolidar a agroecologia como o caminho. A revista traz ainda reflexões sobre: compras coletivas de alimentos ecológicos; agroflorestas; alimentação ecológica; fome e má nutrição; e agricultura familiar, camponesa e indígena.
Saiba mais e acesse a publicação completa aqui: http://migre.me/p9y8e.

Fundo Dema abre Edital para apoio a projetos de 'Agroecologia, Segurança Alimentar e Justiça Ambiental e Climática na Amazônia'.


No marco do Dia Mundial da Água (22 de março), o Fundo Dema lança Edital de Apoio a Projetos Socioambientais com foco nas temáticas da Agroecologia, Segurança Alimentar e Justiça Ambiental e Climática na Amazônia. O prazo para envio de projetos se estende até o dia 15 de junho.
Terra do Meio, Transamazônica, Baixo e Alto Xingu, Itaituba e entorno da BR 163, Santarém e Baixo Amazonas são as regiões priorizadas no Edital. Confira:http://migre.me/p8L0t

Agrofloresta na agricultura familiar

Agricultores familiares do Xingu-Araguaia mato-grossense encontram no sistema agrofloresta, conhecido como ‘casadão’, meios para conservar a natureza...
SEMENTESDOXINGU.ORG.BR|POR APOLLO13 TEAM

“1+1 é sempre mais que dois”


MULHERESEAGROECOLOGIA.BLOGSPOT.COM|POR MULHERES E AGROECOLOGIA EM REDE

Fim da rotulagem dos alimentos transgênicos: diga não!


O direito à informação dos consumidores e consumidoras está ameaçado.
 
PL Heinze, que prevê a não obrigatoriedade de rotulagem de alimentos que possuem ingredientes transgênicos independentemente da quantidade entra e sai da pauta da Câmara. Precisamos que todos enviem o maior número de mensagens possível aos deputados utilizando a ferramenta ao lado. Mesmo quem já enviou pode mandar novamente, quantas vezes quiser!
 
Dia 29 de abril de 2014 o PL voltou a pauta por conta de uma manobra parlamentar. Um outro projeto de lei, sobre a separação de produtos transgênicos em prateleiras de estabelecimentos comerciais (cópia de uma lei estadual de São Paulo) entrou em pauta e o PL Henize voltou para a ordem do dia, por estar ligado a ele. Felizmente, graças a mobilização de organizações, consumidores e consumidoras ele não foi votado novamente. 
 
Mas, caso o projeto de lei seja aprovado, corremos sério risco de saúde, pois compraremos alimentos como óleosbolachasmargarinasenlatados epapinhas de bebê sem saber se são seguros ou não. Atualmente, cerca de 92,4% da soja e 81,4% do milho do País são de origem transgênica. É essa produção crescente e acelerada que leva para a mesa do consumidor um alimento disfarçado ou camuflado que não informa sua real procedência. Nós, consumidores, temos o direito à informação (artigo 6º do CDC) sobre o que estamos adquirindo ao comprarmos e consumirmos um produto.
 
Entenda a campanha
 
No fim de 2013 o projeto de lei de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze poderia ir à votação em caráter de urgência, a pedido do deputado Eduardo da Fonte (PP-PE). A ameaça não se confirmou. 
 
Em agosto de 2012, o Tribunal Regional Federal da Primeira Região,acolhendo o pedido da Ação Civil Pública proposta pelo Idec e pelo MPF, tornou exigível a rotulagem dos transgênicos independentemente do percentual e de qualquer outra condicionante, garantindo o direito à informação e à livre escolha estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.
 
A ABIA - Associação Brasileira da Indústria de Alimentos e a União recorreram diretamente ao Supremo Tribunal Federal (Rcl 14.873 e Rcl 14.859) e conseguiram em uma medida liminar do Ministro Ricardo Lewandowski para suspender os efeitos da decisão do Tribunal Regional Federal até o julgamento final do recurso. Até hoje não houve decisão final do Min. Lewandowski, mesmo com o parecer da Procuradoria Geral da República pela improcedência dos recursos da ABIA e da União.
 
Enquanto isso, corremos o risco de estarmos consumindo alimentos transgênicos sem que a informação esteja clara no rótulo, além de não termos o direito à escolha de um alimento sem qualquer presença desses organismos.
 
A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores.
 
Precisamos que o maior número possível de mensagens contra esse PL cheguem à Câmara dos Deputados. Eles precisam saber que nós não queremos ser enganados e iludidos. Os consumidores têm o poder de escolha e o direito à informação. 
 
Confira aqui a cartilha sobre alimentos transgênicos que o Idec lançou em 2010.
 
Envie uma mensagem agora usando nossa ferramenta!

Baixe Cartilha sobre o Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos


PRONARA JÁ!!!
Pela Implementação imediata do Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos

Já está circulando nas grandes redes a cartilha informativa sobre o Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos (Pronara), elaborado como parte do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A publicação é resultado do Seminário Nacional da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) que aconteceu em fevereiro, no Rio de Janeiro.
O objetivo da cartilha é dar visibilidade ao Programa e cobrar sua efetiva criação pelo governo. O material foi produzido pela ANA -  Articulação Nacional de Agroecologia em parceria com várias redes da sociedade civil que atuam sobre o tema, entre elas o FBSSAN - Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (integrado pela Asbran). O trabalho contou com apoio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A elaboração da Política (PNAPO - Decreto 7.794/2012) e do Plano de Agroecologia, que se deu com a participação ativa da sociedade civil organizada, levou em conta as evidências de relação direta entre o crescente uso de agrotóxicos na agricultura e dramas socioambientais marcados especialmente pela degradação da saúde e da qualidade de vida da população, com destaque para as famílias rurais. É vergonhoso o Brasil ser, desde 2008, o país no qual mais se consome agrotóxicos no mundo. Daí a necessidade de se criar políticas públicas que induzam uma crescente redução no uso de agrotóxicos e a promoção da agricultura de base agroecológica.
Foi com esse objetivo que se constituiu na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO), comissão paritária composta por membros do governo e da sociedade civil, um Grupo de Trabalho especialmente dedicado a formular o Programa Nacional para Redução do Uso de Agrotóxicos. Foram muitos meses de trabalho de diversos especialistas, vinculados a instituições de pesquisa e ensino, órgãos do governo e organizações da sociedade civil. Finalmente, em agosto de 2014 a CNAPO aprovou o mérito do Programa, constituído por seis eixos: Registro; Controle, Monitoramento e Responsabilização da Cadeia Produtiva; Medidas Econômicas e Financeiras; Desenvolvimento de Alternativas; Informação, 
Participação e Controle Social e Formação e Capacitação.
Após a aprovação na CNAPO, o Pronara seguiu para avaliação pelos ministérios envolvidos com a temática, à ocasião com previsão de lançamento em três meses. Entretanto, a proposta não avançou como previsto – e corre o risco de ser engavetada caso a sociedade brasileira não cobre firmemente a sua publicação e implementação.
Com esta publicação, a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), a Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA) e a Marcha Mundial das Mulheres (MMM) buscam ampliar o conhecimento e a conscientização pública sobre o tema, trazendo uma síntese de algumas das medidas contidas em cada eixo do Programa. Apresentadas de forma simples e ilustrada, as propostas citadas na cartilha indicam a importância que tem o Programa como um todo, contribuem para seu estudo e compreensão e também revelam o quão importante é a sociedade se mobilizar para cobrar a sua implementação: PRONARA JÁ!
fonte: Articulação Nacional de Agroecologia - ANA
Enviado por: http://www.asbran.org.br/noticias.php?dsid=1299