sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Processo de construção do Plano Nacional Para a Redução do Uso de Agrotóxicos é iniciado. Salve!!!!!



Integrantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), dos GTs Alimentação e Nutrição em Saúde Coletiva e Saúde e Ambiente estiveram em reunião com as presidentas do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Maria Emília Lisboa Pacheco, e do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Maria do Socorro de Souza, no último dia 18, em Brasília, para iniciar o processo de construção de um plano nacional para a redução do uso de agrotóxicos. A estratégia passa por órgãos governamentais, academia e entidades da sociedade civil e movimentos sociais.

 

No encontro, foram levantados os documentos aprovados em conferências nacionais e plenárias finais de encontros dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil que trazem propostas e alternativas à disseminação dos agrotóxicos em nossa sociedade. O próximo passo é sistematizar o grande volume de registros oficiais, dar corpo unificado e fazê-lo circular nas esferas de tomada de decisões do Executivo, Legislativo e Judiciário brasileiros. "A Abrasco é parceira do Consea Nacional na discussão sobre o enfrentamento do uso de agrotóxicos e transgênicos no país e nossa representação nesta articulação colabora na perspectiva de construirmos estratégias de controle social para a garantia do direito humano à alimentação adequada", destacou Anelise Rizzolo, membro do GT ANSC e representante da Abrasco no Consea. As propostas estarão também articuladas e em consonância com os espaços de construção da Política Nacional de Agroecologia.
Foto e matéria da:ABRASCO

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Imazon publica Boletim Transparência, desvendando as mazelas do manejo florestal no Pará

Boletim Transparência Manejo Florestal Estado do Pará 2011-2012

Boletim Transparência Manejo Florestal Estado do Pará 2011-2012

Monteiro, A., Cardoso, D., Conrado, D., Veríssimo, A., & Souza Jr., C. 2013. Boletim Transparência Manejo Florestal Estado do Pará (2011-2012) (p. 14). Belém: Imazon.
Avaliamos a situação da exploração madeireira no Estado do Pará entre agosto de 2011 e julho 2012. Para isso, verificamos a regularidade das informações sobre os planos de manejo nas Autefs (Autorizações para Exploração Florestal) bem como entre as Autefs e os créditos de madeira da exploração autorizada emitidos pela Sema (Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará). O resultado dessa análise mostrou que a grande maioria (87%) das Autefs estava regular, enquanto apenas 13% apresentaram inconsistências (manejo autorizado em área explorada e área autorizada maior que área do manejo).
Também estimamos a área explorada de forma legal (autorizada) e ilegal (não autorizada) usando imagens NDFI originadas de imagens de satélite Resourcesat. De um total de 157.239 hectares de florestas exploradas pela atividade madeireira no período (Agosto 2011-Julho 2012), a grande maioria (78%) não foi autorizada pela Sema, enquanto 22% (34.902 hectares) foram autorizados.
Considerando as florestas afetadas pela exploração ilegal de madeira, a maioria (67%) situava-se em áreas privadas, devolutas ou sob disputa; outros 25% em assentamentos de reforma agrária; e 8% em Áreas Protegidas. Em relação ao período anterior (Agosto 2010-Julho 2011), houve aumento substancial de 151% (73.535 hectares) na exploração madeireira não autorizada.
Finalmente, avaliamos a qualidade da execução do manejo florestal no Pará comparando dois períodos: i) agosto de 2010 a julho de 2011; e ii) agosto de 2011 a julho de 2012. Observamos que a exploração de qualidade boa reduziu de 5.966 hectares para 2.966 hectares (-100%) entre os períodos. Enquanto que a exploração de qualidade intermediária aumentou de 37.617 hectares para 48.832 hectares (23%) e a de qualidade baixa aumentou de 17.217 hectares para 26.361 hectares (35%).
Para a avaliação geral da situação da exploração madeireira no Pará, utilizamos informações dos sistemas de controle da Sema - Simlam (Sistema Integrado de Licenciamento e Monitoramento Ambiental) e Sisflora (Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais) -, as quais foram sobrepostas àquelas geradas pelo Simex (Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira), desenvolvido pelo Imazon.

Conheça cinco incríveis adolescentes negros inventores de tecnologia limpa


William

A preservação do planeta é uma das maiores preocupações da atual geração de cientistas em todo o planeta. Mas, existe um grupo de jovens, ainda em formação, que desde cedo já demonstram uma verdadeira consciência ambiental com o meio em que vivem. Nada de videogames ou azaração, para estes adolescentes, aprimorar o meio em que vivem é mais importante.
A Revista Afro listou cinco jovens negros que deixaram o mundo de queixo caído com seus inventos incríveis de tecnologia limpa. Confira:
1 . William Kamkwamba: O menino que dominou o vento
Quando William Kamkwamba, um jovem malauiano de 14 anos, se deparou com a imagem de um moinho de vento pela primeira vez, enquanto estava debruçado sobre um livro da biblioteca, ele não estava pensando nisso, ele estava pensando em sua aldeia e a na falta de energia elétrica (apenas 2% de Malawi é eletrificada) e de como a eletricidade poderia fornecer energia a uma bomba de irrigação, o que ajudaria sua família e outras pessoas a lidar com colheitas escassas.

Ao invés de aulas, que seus pais não podiam pagar, William projetou e construiu um moinho de vento com base na imagem que ele viu e em uma pilha de lixo de ferro velho. Ele acabou fazendo parte de uma revolução em seu bairro, país e no mundo.