quinta-feira, 6 de junho de 2013

Agroecologia na Zona da Mata

Quase 2 mil km de histórias para se surpreender

                                                   Por Lívia Duarte, da FASE – Solidariedade e Educação
“Eu sou o Chapolim, motorista da Van que tá trazendo aí o pessoal”. Ouvimos essa frase muitas vezes entre Viçosa e Alto Caparaó, municípios da Zona da Mata de Minas Gerais. Mas o tom da apresentação – e o brilho nos olhos – foi mudando a cada parada: Chapolim estava surpreso com as diversas realidades que conhecemos, tantos conflitos e sonhos. Encantado com a experiência de agrofloresta apresentado por Dadinho e Cida: foi convencido pela força da agroecologia.






















Mais ou menos tímidos – a maioria não queria ser entrevistada! -, sete motoristas levaram os grupos com representantes de 13 estados do Brasil na Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata de Minas Gerais. Foram três rotas que se subdividiram em sete grupos. Estes somaram mais de 1,6 mil km de estrada por roteiros que cruzaram os “mares de morros” por 17 municípios. A viagem foi a um só tempo mobilizadora dos movimentos locais e nacionais, espaço para o exercício coletivo do olhar e da análise sobre o campo agroecológico, seus ganhos e desafios.  Vimos experiências diversas de agricultoras e agricultores em produção agroecológica, sistemas agroflorestais, sementes, educação do campo, acesso à terra, manejo dos recursos naturais e acesso aos mercados. Foi o primeiro passo na preparação do III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) previsto para 2014. Mas alguns garantem que o encontro já começou, com o pé no território ao mesmo tempo em que segue sendo gestado. Outros objetivos da Caravana foram a divulgação da cultura local e o “diálogo com a sociedade”.
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