sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Agrotóxicos e câncer



O Instituto Nacional de Câncer abre suas portas para discutir grave problema de saúde pública: a relação entre agroquímicos e carcinogênese. Este vídeo-reportagem capta alguns momentos e reflexões do 1º Seminário Agrotóxicos e Câncer, realizado no Rio de Janeiro nos dias 7 e 8 de novembro. Leia mais em http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2012/11/agrotoxicos-duvidas-evi...

Categoria:

Quem ama abraça clipe musical


* A cada duas horas, uma mulher é assassinada no Brasil;
* Seis em cada dez brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica;
* 30% das mulheres brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica;

* A cada dois minutos, cinco mulheres são violentamente agredidas no Brasil

Com o intuito de contribuir para o enfrentamento desta tragédia, lançamos a campanha Quem Ama Abraça, marcando os 30 anos do dia 25 de novembro -- Dia Internacional de Luta pela Não Violência contra as Mulheres e os 20 anos dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres.

A música foi especialmente composta por Gabriel Moura e Rogê, com direção musical de Guto Graça Mello. Dirigido por Denise Saraceni, o clipe contou com a participação de consagrados profissionais e de grandes nomes de nossa MPB que generosamente doaram à causa suas vozes e talentos. A campanha teve, ainda, o brilho da arte de 10 jovens artistas da Nami -- Rede Feminista de Arte Urbana. 

Os nossos agradecimentos a todas e todos eles e em especial a Alcione, Ana Carolina, Beth Carvalho, Carlinhos Brown, Chico César, Daniel, Daniel Boaventura, Daniela Mercury, Ed Motta, Elba Ramalho, João Gabriel, Jorge Vercillo, Lenine, Luiz Melodia, Martinho da Vila, Margareth Menezes, Monique Kessous, Roberta Sá e Teresa Cristina.

A Campanha Quem Ama Abraça é uma realização da REDEH -- Rede de Desenvolvimento Humano e do IMM -- Instituto Magna Mater, com apoio da Fundação Ford e patrocínio da Eletrobras, da Petrobras e da SEASDH/Superintendência dos Direitos da Mulher do Rio de Janeiro. Conta ainda com o apoio institucional da Secretaria de Politicas para as Mulheres/SPM, a ONU Mulheres e a promoção da Rede Globo e MetrôRio.

www.quemamaabraca.org.br

sábado, 17 de novembro de 2012

Associação Brasileira de Saúde Coletiva lança 3ª parte de dossiê sobre agrotóxicos



Foi lançada nesta sexta-feira (16) a terceira parte do dossiê sobre agrotóxicos da Associação Brasileira de Saúde Coletiva - ABRASCO. O lançamento ocorreu durante o congresso da entidade, conhecido como Abrascão, que ocorre em Porto Alegre, RS. As primeiras duas partes do dossiê "Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde" foram lançadas também este ano.
"O conhecimento é o foco da Parte 3 do Dossiê Abrasco – Um alerta sobre os impactos dos agrotóxicos na saúde. Depois de contemplarmos a segurança alimentar e nutricional na Parte 1, e de problematizar as inter-relações entre o modelo de desenvolvimento agrário e a sustentabilidade, no contexto da Rio+20 e da Cúpula dos Povos, na Parte 2, debruçamo-nos agora sobre aquilo que é a substancia elementar de nosso trabalho na pesquisa, na educação, nos serviços de saúde, e também tema do X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (Porto Alegre, 2012): Ciência para a Cidadania."
O dossiê conta com um prefácio escrito pelo intelectual português Boaventura de Souza Santos. "Gostaria de destacar que o Dossiê, em sua última etapa, constrói com ousadia o que tenho conceituado como a Ecologia de Saberes. Não basta somente reunirmos todo o conhecimento científico produzido pela ciência moderna, mas construirmos um verdadeiro diálogo entre as vozes que emergem dos territórios e que nos trazem informações que não estão nas grandes bases de dados oficiais."
Boaventura se refere ao segundo capitulo do dossiê, que é formado por cartas escritas por diversas populações atingidas pelos agrotóxicos, e que vêm produzindo alternativas de produção agroecológica. O dossiê conta ainda com um capítulo dedicado "ao necessário e urgente exercício reflexivo sobre a Ciência Moderna – e nela a Saúde Coletiva, para analisar suas contribuições no enfrentamento da complexa questão dos agrotóxicos, identificar desafios e percorrer novos caminhos." A última parte do documento traz indicações de políticas, pesquisas e ações que se mostraram necessárias para reverter o quadro em que nos encontramos.
A terceira parte do Dossiê, junto com as outras duas, pode ser baixada do site: http://greco.ppgi.ufrj.br/DossieVirtual/.
(*) Matéria reproduzida da página da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida.
Enviado por:http://www.agroecologia.org.br/index.php/noticias/367-associacao-brasileira-de-saude-coletiva-lanca-3a-parte-de-dossie-sobre-agrotoxicos

sábado, 10 de novembro de 2012

Notícia boa!!! Fundo Dema apoia Indígenas do Xingu.

   
Pacatcho Kayapó, da aldeia Baú (Altamira-Pará), participa do curso promovido pelo Fundo Dema - Fundo Indígena do Xingu (FIX), com o projeto de fortalecimento institucional da Associação Comunitária Indígena Tapiête, aprovado pelo FIX, com apoio da Fundação Ford. 
Esse projeto tem os objetivos de fortalecer a cultura indígena do povo Kayapó, da aldeia Baú, aprimorar a gestão institucional da Associação Tapiête e contribuir com a proteção do território dos Kayapó, altamente ameaçado por pecuaristas, garimpeiros, pesca predatória, Usina Belo Monte, etc.
Para saber mais do Fundo Dema:
http://fundodema-para.blogspot.com.br/
Enviado por Matheus Otterloo

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A política nacional de agroecologia (Pnapo) em reflexão: provocações, possibilidades e desafios

Quintais Agroecológicos - Foto: Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense


Sérgio Botton Barcellos
Pesquisador e doutorando no CPDA/UFRRJ. Assessor voluntário de movimentos sociais
Adital
Desde o dia 20 de agosto desse ano, a partir do Decreto nº 7.794 foi instituída no Brasil a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Pnapo). O objetivo da lei, conforme consta no documento, é "integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida da população, por meio do uso sustentável dos recursos naturais e da oferta e consumo de alimentos saudáveis”.
Essa política, que é uma demanda de muito tempo de diversos movimentos e organizações sociais - e que a partir da RIO+20 no Brasil, ganhou mais atenção por parte do governo - define e legisla sobre temas como: sociobiodiversidade, sistema orgânico de produção, produção de base agroecológica e transição agroecológica. Estabelecendo uma série de diretrizes como: promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional, promoção do uso sustentável dos recursos naturais, conservação dos ecossistemas naturais e recomposição dos ecossistemas modificados e ampliação da participação da juventude rural na produção orgânica e de base agroecológica, entre outras. As articulações políticas para a viabilização efetiva dessa política estão ocorrendo no sentido de encaminhar a elaboração de um Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), que prevê a intenção de contar com a participação de representantes da sociedade civil e dos governos federal, estaduais e municipais.
Dentre as diretrizes que constam nessa política são: promoção da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada e saudável, por meio da oferta de produtos orgânicos e de base agroecológica isentos de contaminantes que ponham em risco a saúde; promoção do uso sustentável dos recursos naturais, observadas as disposições que regulem as relações de trabalho e favoreçam o bem-estar de proprietários e trabalhadores. Além disso, estão nas diretrizes da política a valorização da agrobiodiversidade e dos produtos da sociobiodiversidade e estímulo às experiências locais de uso e conservação dos recursos genéticos vegetais e animais, especialmente àquelas que envolvam o manejo de raças e variedades locais, tradicionais ou crioulas e ampliação da participação da juventude rural e das mulheres junto a produção orgânica e de base agroecológica.
O Ministério Meio Ambiente (MMA) já declarou que as diretrizes da política serão direcionadas para a agricultura familiar e caracterizou a construção da mesma como necessária para o país passar a ser referência nos temas de desenvolvimento sustentável e preservação ambiental. Dois temas que irão compor a Política Nacional de Agroecologia parecem ser importantes de ser destacados: o combate ao uso de agrotóxicos(1) e a utilização de madeira apreendida em ato de crime ambiental para construir casas populares.
Caberá a Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO)(2), com 28 membros, sendo 14 da sociedade civil, a elaboração e o acompanhamento da PNAPO e da formulação do Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), além de propor diretrizes, objetivos e prioridades ao Poder Executivo Federal.A Comissão inclui representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República, dos ministérios do Meio Ambiente, Agricultura, Saúde, Educação, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Social, Pesca e Aquicultura e entidades da sociedade civil como Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), FETRAF, CONTAG, movimentos sociais e dentre outras entidades.Além disso, essa Comissão terá a função de promover a participação da sociedade na elaboração do plano, construir subcomissões temáticas que reunirão setores governamentais e da sociedade para propor diretrizes ao Poder Executivo e acompanhar e monitorar os programas e ações do mesmo.
O governo federal divulgou que oferecerá por meio do plano a ser formulado uma série de ferramentas para a adoção de práticas sustentáveis, crédito rural e demais mecanismos de financiamento e seguro agrícola e de renda. Também estão previstos a regulação dos preços agrícolas e extrativistas incluídos nos mecanismos de compensação de preços e aquisições ou subvenções; pesquisa e inovação científica e tecnológica; métodos de controle da transição agroecológica da produção orgânica e avaliação da produção de base ecológica. O Plano será financiado por meio das dotações orçamentárias consignadas nos orçamentos dos órgãos e entidades que participarão deste com programas e ações a serem construídas.
Desafios e possibilidades no processo de implementação da PNAPO
O cenário de discussão acerca da questão agrária e agrícola é permeado por tensões, disputas e conflitos em torno da ocupação e acesso a terra no Brasil. Os movimentos e organizações sociais têm direcionado pautas e os seus repertórios políticos para os debates relacionados à preservação ambiental, à defesa da biodiversidade e as culturas locais articuladas aos projetos de desenvolvimento social, tanto urbano, quanto rural junto ao tema da agroecologia.
Assim, vale destacar que a agroecologia(3) forjada ao longo desses anos por movimentos e organizações sociais é portadora da expectativa de outro projeto de desenvolvimento rural em relação ao modelo agropecuário hegemônico que é intensivo no uso e exploração de capital, insumos químicos, recursos naturais não renováveis e causa danos ambientais, bem como dependência econômica e desigualdades sociais. A agroecologia busca vincular o conhecimento tradicional dos agricultores e camponeses ao conjunto dos diferentes saberes e práticas técnico-científicas sustentáveis de agricultura (agricultura orgânica, biodinâmica, permacultura, homeopatia, fitoterapia, dentre outras) junto as mais diversas comunidades, principalmente as acometidas pelos efeitos socioambientais e econômicos da Revolução Verde, do agronegócio e do latifúndio.
Sob essa perspectiva, alguns movimentos sociais também apresentaram seu ponto de vista sobre a PNAPO. Em moção aprovada durante o Iº Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas: por Terra, Território e Dignidade realizado em agosto desse ano, os movimentos e organizações sociais declararam que a função social da terra, a promoção do acesso à água como um bem de domínio público e a participação da sociedade civil ficou fragilizada no escopo da Política com a criação de uma Comissão e não a de um conselho deliberativo sobre a mesma.
Outras questões consideradas fundamentais pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) e a ABRASCO também não foram contempladas na Política, como, o plano de redução de uso de agrotóxico no Brasil com banimento das substâncias já proibidas em diversos países, a definição de áreas contínuas de produção agroecológica, além de apoio à pesquisa e assistência técnica. Destaca-se, que a ABRASCO apresentou esse ano um Dossiê consistente do ponto de vista técnico-científico que foi largamente divulgado e aborda a questão do uso indiscriminado de agrotóxicos e os possíveis efeitos na saúde pública no Brasil.
Nesse sentido, percebe-se que, por exemplo, os impasses, discussões e manifestações que ocorrem na sociedade e nas esferas públicas sobre modelos de agricultura e produção alimentar, como recentemente ocorreu entre a Via Campesina em relação a um artigo publicizado pelo Diretor-Geral da FAO José Graziano da Silva e do Presidente do Banco Europeu não são apenas uma mera troca de cartas e farpas ou uma disputa retórica. Trata-se de fatos que trazem à tona o conjunto de ideologias, propostas e instituições que permeiam a discussão sobre a soberania alimentar e os modelos de agropecuária no mundo capitalista atualmente, inclusive os rumos que o Plano de Agroecologia pode tomar no Brasil.
A construção de um Plano Nacional de Agroecologia: o modelo que temos e a construção de outro projeto de desenvolvimento rural
A partir da constituição da PNAPO potencialmente ocorrerá um exercício que será o de diálogo entre as várias esferas e instituições no âmbito do governo federal (ministérios e secretarias) e nos níveis estadual e municipal de governo. Isso pode ser considerado um desafio, pois terá que superar as disputas interburocráticas e interpartidárias que muitas vezes são anacrônicas aos objetivos das políticas públicas e o seu objetivo maior que seria o benefício em escala, efetividade e qualidade social apropriadas ao seu público-alvo.
Dentre esses exercícios provavelmente ocorrerão outros, como a qualificação da merenda escolar com produtos orgânicos a partir do Programa de Aquisição de Alimentos e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Além disso, possivelmente haverá um aporte maior para a qualificação dos técnicos em ATES e ATER nos princípios dessa política em agroecologia.
Desse modo, a Política pode ser considerada um avanço importante e foi possível construí-la em grande medida pela mobilização e pressão ao longo dos anos por parte das organizações e movimentos sociais atuantes junto a essa pauta.
Entretanto, mesmo com o considerável avanço que a PNAPO representa e dentre os possíveis rumos e sentidos que ela pode tomar, evidencia-se alguns possíveis desafios e questões que parecem ser importantes de serem debatidas e que provavelmente poderão ser entrave ou considerados gargalos na mesma. Assim, percebe-se que caso quisermos almejar uma resposta diferente em relação a essa política, as nossas perguntas sobre ela também terão que mudar.
Algumas dessas questões que podem ser problematizadas e reconhecidas como possíveis entraves para o desenvolvimento pleno dessa Política são relativas a:
- Como fica a questão da Reforma Agrária nessa Política? Mais uma vez a questão agrária permanece em suspenso em uma política pública? Como viabilizar efetivamente essa política ainda mais sob os preceitos da agroecologia sem distribuição de terra e com agricultores/as sem a extensão e as condições de cultivo adequadas para essa produção?;
- Essa Política compõe um status quo orçamentário do governo federal no qual prevê a grande maioria do seu investimento no modelo de produção agropecuário do agronegócio, não na Agricultura Familiar e Camponesa, muito menos na agroecologia. Lembrando que a matriz Orçamentária da União em 2012, por exemplo, prevê um total das despesas públicas em mais de 2 trilhões de reais e apenas 0,25% é utilizado para organização agrária e 0,9% para a agricultura.
Desse orçamento de R$ 137,5 bilhões para a agropecuária no Brasil, percentualmente o que está disponível para a agricultura familiar e camponesa são 16,2% do total desse recurso, enquanto para o agronegócio serão investidos 83,8%. Um dos resultados disso aparece no Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado pelo IBGE nesse ano, no qual consta que as culturas de arroz, o milho e a soja correspondem a 91,3% da estimativa da produção agrícola do país e respondem por 85,1% da área a ser colhida, em relação a outros alimentos importantes na mesa da população como o feijão e a mandioca, por exemplo.
- Não prevê ou ainda não deixa claro quais serão os projetos em infraestrutura e manejo socioambiental no meio rural que serão fomentados e estimulados para os/as agricultores/as que irão aderir a essa Política. O que já é oferecido atualmente e com diversos entraves são o fomento e o investimento em melhorias individuais nas benfeitorias e nas condições de produção no lote. Diante disso, fica a pergunta: Está se pensando mais uma política para Unidades de Produção Agropecuária ou uma política para viabilizar um projeto de vida em conjunto com o desenvolvimento socioambiental rural e urbano(4)?
- Ainda não prevê ou não expõe como a política irá dialogar e interagir com os cultivos e os manejos produtivos (práticas agropecuárias e extrativistas) realizados pelos povos e comunidades tradicionais, como ribeirinhos, indígenas, quilombolas, povos faxinais e tantos outros grupos que reivindicam reconhecimento e tem uma relação socioambiental intensa com o ecossistema em que vivem;
- Como será proporcionada A questão do acesso ao crédito por meio dessa política? Essa questão se faz na medida em que se executada sob os auspícios do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) tendencialmente será um crédito com uma alta carga burocrática e de dificuldades para acessar o crédito. A questão nesse aspecto seria relativa a como podemos ter uma política de fomento e acesso ao crédito que seja uma ferramenta para a promoção da autonomia, emancipação social e econômica do conjunto de agricultores/as no Brasil?
- Não há no escopo da política como prever e realizar medidas de monitoramento e fiscalização sobre a aplicação de agrotóxicos e a polinização transgênica em áreas vizinhas de produtores de orgânicos, bem como medidas de revitalização para descontaminação de afluentes, lençóis freáticos, ar e terra em áreas que estão há anos sob exposição agrotóxicos e já estão com sérios danos ambientais;
- Quais serão as ações desenvolvidas no sentido de alterar o marco normativo e legislativo em relação às agroindústrias e as normas de sanidade e higiene até então convencionadas no Brasil que interajam com a proposta da comercialização dos produtos orgânicos? Lembrando que temos toda uma legislação e uma fiscalização balizada nas grandes produções industriais de alimentos e de um Estado com uma fiscalização sanitária muitas vezes ainda em tom policialesco e dificuldade de reconhecer as singularidades de um tipo de processamento de matéria-prima com característica artesanal, de baixa escala e com padrões de sanidade diferenciados(5);
- Qual será a articulação e os ajustes da PLANAPO com as matrizes curriculares e pedagógicas na formação técnica e acadêmica das universidades e institutos técnicos que formam profissionais para atuar todo o ano no ramo da agropecuária?
- Além disso, outra questão é como essa Política vai lidar com a conceituação do que seria agroecologia, sustentabilidade e produtos considerados orgânicos? Esses conceitos necessitam estar alicerçado em um contexto além do normativo, que é o da vida cotidiana das pessoas e possíveis beneficiários dessa política. Além de constituir um enorme reducionismo epistemológico do que possa vir a ser agroecologia, seja em seus significados científicos e saberes, deixa de mobilizar as potencialidades que esse conceito pode provocar enquanto ideia e apoio a processos de transformação socioambiental na produção agropecuária e na construção de outro projeto desenvolvimento socioambiental e alimentar no meio rural e urbano.
Portanto, cabe questionar se esses são os conceitos apropriados, por exemplo, a uma produção e exploração socioambiental estilo "capitalismo verde”, ao atendimento de nichos de mercado reduzidos, quantificar e valorar em capital algumas mercadorias que possam vir a ser "saudáveis” e explorar indiscriminadamente os recursos naturais e as experiências sustentáveis dos povos em seus ecossistemas e biomas. Exemplo disso, é que se evidencia um grande interesse e uma maior influência do sistema de produção orgânica junto a produtores, que inclusive propagandeiam um aspecto alternativo e de inclusão social em seu produto, mas estão mais preocupados em produzir orgânicos para um nicho de mercado restrito que pode pagar um preço mais caro por isso.
Aponta-se que para a organização constante e com propostas técnicas e políticas apropriadas para viabilizar e capilarizar esse Plano poderão ser possíveis em grande medida se a mesma for construída com o conjunto das organizações e movimentos sociais. Nesse sentido, apostar e apoiar o processo de implementação da PNAPO faz-se necessário, contudo o atual governo também terá que fazer a sua parte, mais do que já vem fazendo, inclusive atuar para institucionalizar essa política a médio e longo prazo no âmbito do Estado brasileiro.
Outro ponto que cabe ressaltar é que forjar outro projeto de desenvolvimento rural e urbano não é criar um novo modelo de produção agropecuária com uma prática ou tecnologia agrícola isolada ou articulada aos nichos de mercado capitalista e apoiado por políticas públicas altamente burocratizadas, sem suporte técnico apropriado e sem capilaridade social, como por exemplo, o PRONAF - Agroecologia.
Pensar outro ciclo de políticas públicas, como poderá ser o Plano Nacional de Agroecologia, terá de ser conjugado com uma capacidade inovadora e diferencial na construção de outro projeto de desenvolvimento socioambiental para o país. Da mesma forma, para viabilizar esse plano teremos que passar pelo exercício de elaborar políticas públicas com foco no fomento e investimento em infraestrutura local e regional (saneamento, estradas, transporte público, educação, lazer, segurança pública, etc..) apropriadas ao contexto etnocultural das comunidades rurais e urbanas e os meios que garantam condições de vida digna nesses espaços.
O atual governo federal representa anos de luta de uma significativa parcela da classe trabalhadora no Brasil e atualmente está sendo protagonista de transformações muito bem avaliadas por eles, os/as trabalhadores/as, na vida cotidiana do povo brasileiro. Contudo, é por isso que devemos ficar atentos em que medida está se fazendo política para desestabilizar e modificar os aparatos e mecanismos do Estado que historicamente produzem desigualdade e injustiça social no Brasil.
Essa breve provocação aqui vai para além dos membros da CIAPO e de quem constrói essa política, aliás, muito além. Também parte em um sentido de questionar até que ponto estamos dispostos em construir e executar um projeto de desenvolvimento socioambiental rural e urbano no Brasil que remeta a coletividade e a participação popular, isto é, que seja construído e realizado COM o conjunto da sociedade e a partir disso escolher quais sentidos se quer para temas como sustentabilidade, agroecologia e responsabilidade ambiental.
Notas:
(1) O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo. Somente em 2010, cerca de 1 bilhão de litros de agrotóxico foram utilizados, movimentando mais de sete bilhões de dólares, segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
(2) Nesse momento, essa Comissão está imbuída de elaborar a proposta do PLANAPO em cento e oitenta dias após a publicação do Decreto.
(3) No âmbito acadêmico este contraponto manifesta-se em meio aos conhecimentos teóricos e metodológicos da Sociologia, da Agronomia, da Física, da Biologia, da Comunicação, da Educação, da Antropologia, da História e da Ecologia, no qual por meio destes formulou-se o campo de estudos da agroecologia sendo considerada como "La disciplina científica que enfoca el estudio de la agricultura desde una perspectiva ecológica y transdisciplinaria” (ALTIERI e NICHOLLS, 2000, p. 19).
(4) Ver mais sobre agricultura urbana e agroecologia na última edição da Revista Agriculturas em:http://aspta.org.br/revista/semeando-agroecologia-nas-cidades/
(5) Mais sobre esse debate disponível em:www.fnde.gov.br/...oficontqualiprezottolegislacaosanitaria/downloadou em: PREZOTTO, L. L., In LIMA, Dalmo M. de Albuquerque e WILKINSON, John (Org.) Inovações nas tradições da agricultura familiar. Brasília: CNPq/Paralelo 15, 2002. p.285-300.
[Agradecimento especial à amiga Anelise Guterres pela revisão do texto].
Enviado por:http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?boletim=1&lang=PT&cod=71988

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Limão + Bicarbonato = PERIGO em lixo eletrônico FIQUE ATENT@!!!!!!

Publicamos uma notícia enviada por uma conhecida sugerindo o consumo de limão com bicarbonato de sódio mas é mentirosa, segundo a Química Conceição Trucom, veja abaixo:http://www.docelimao.com.br/site/limao/conceito/912-antiacidos-e-suas-complicacoes

Limão + Bicarbonato = PERIGO em lixo eletrônico
Conceição Trucom *
Está novamente circulando pela internet uma mensagem sensacionalista, estimulando o uso diário e frequente de bicarbonatos para debelar o câncer e prevenir doenças.
A mensagem induz**, partindo de informação verdadeira, de que nosso metabolismo não pode ser ácido (verdade); que a cura do câncer e a prevenção de doenças é via alcalinizar-se com o consumo diário de limão + bicarbonato (enganos). 
Primeiramente, tentaram com a recomendação do consumo de bicarbonato puro: em tudo, até no shampoo. Não deu muito ibope. Talvez pela minha pronta denúncia. Agora estão misturando com o limão, para facilitar o engodo... Um alimento funcional e verdadeiramente terapêutico + pó branco = PERIGO.
Sem dúvida alguma, trata-se de lixo eletrônico, altamente perigoso, porque essa mistura vai gerar enorme quantidade de gases, gerar sais, desativar os poderes terapêuticos do limão e causar complicações à saúde, como as listadas abaixo.

O limão só é terapêutico quando integrado com alimentos do reino vegetal, íntegros

(não refinados), crus, frescos, maduros (da estação) e idealmente orgânicos.
Da mesma forma que o antitérmico não cura a infecção, um antiácido não irá curar um metabolismo cronicamente ácido. O bom senso é que para sanar um problema agudo ou crônico há que se tratar a CAUSA.
A causa está basicamente numa alimentação inadequada, maus hábitos de vida ou consumo de drogas e medicamentos. Portanto, a cura não está JAMAIS no consumo e automedicação com antiácidos como os bicarbonatos, sendo o de sódio o mais barato e fácil de comprar, portanto o mais perigoso. Mas, além de todas as cabíveis providências de preservação da vida, resgatar bons hábitos de alimentação e qualidade de vida, na velocidade e na medida do possível.
ALERTA GERAL
O lixo eletrônico que está circulando na internet mistura propriedades reais existentes nos cítricos***, com falácias sem nenhum fundamento (expressões do tipo: 10 mil vezes mais ativo que a quimioterapia???), informações erradas e omissões, e finaliza com um crédito: Institute of Health Sciences ou The Health Sciences Institute (HSI), que não publicou o texto, não foi a fonte das alegações e não costuma fornecer informações para o público em geral.
Conclusão
Tem gente muito irresponsável querendo supervalorizar o bicarbonato, para aumentar suas margens de vendas, seus lucros, em cima da ignorância do povo. E o pior é que gente de gabarito tem me encaminhado essa mensagem, tipo para me agradar, mas isso só me deixa mais apavorada... O brasileiro tem o péssimo hábito de ler e dar credibilidade ao lixo eletrônico e, pior ainda, o dissemina sem nem ao menos questioná-lo.

São vários os bicarbonatos, que são sais instáveis, que atuam principalmente como neutralizantes de meios ácidos. São várias as suas funções, mas o propósito desta matéria é chamar atenção sobre as complicações do consumo abusivo e indiscriminado de bicarbonatos e antiácidos.
As reações de neutralização formam sais e gases (CO2) que irão aumentar a pressão metabólica, causar problemas renais e até desativar locais ou momentos metabólicos em que a acidez temporária é importante:
  • - NaHCO3 + HCl (acidez) --> NaCl + H2O + CO2 (gás que confere a efervescência)
  • - 3 NaHCO3 + ácido cítrico --> Citrato de Sódio + H2O + 3 CO2 (muito gás)
  • - KHCO3 + HCl --> KCl + H2O + CO2
  • - Ca(HCO3)2 + 2 HCl --> CaCl2 + 2 H2O + 2 CO2
  • - Mg(HCO3)2 + 2 HCl --> MgCl2 + 2 H2O + 2 CO2

As complicações da automedicação e do consumo de bicarbonatos:
- Mascarando problemas estomacais mais sérios
Sobre essas complicações, temos os portadores de problemas digestivos como principal grupo de estudos, pois junto com os analgésicos, os antiácidos são os remédios que mais são vendidos em farmácias, mercados e lojas de secos e molhados.
Milhares desses antiácidos são consumidos habitualmente e por longo período de tempo. Acontece que, como podem ser comprados sem receita, rendem enormes lucros aos seus fabricantes. Prova disso é a propaganda maciça em todos os meios de comunicação, habitualmente no horário das principais refeições, momento em que os sintomas podem se tornar mais fortes.
Alguns anunciantes mostram grandes festas, pessoas obesas, com roupas coloridas e cantando músicas próprias, sorridentes e felizes ingerindo todo o tipo de comidas gordurosas, embutidos e outras cheias de produtos químicos e conservantes, além de bebidas em excesso. Isso nada mais é do que um convite para que outras pessoas possam entrar nesse círculo vicioso, comendo, bebendo e tomando os antiácidos anunciados.
No auge da verdadeira orgia, surge uma dor ou uma queimação no estômago que é prontamente resolvida com o remédio anunciado, um efeito milagroso e instantâneo. Chega a ser cômico e trágico ao mesmo tempo: “Ferveu, tomou, passou”.
Na medida em que esse uso se torna habitual, surgem alguns problemas que, com o decorrer do tempo, podem se transformar em doenças graves. A presença de queimação, acidez e dores de estômago são sinais de que o organismo está querendo mostrar a sua não satisfação com o que está ocorrendo, pedindo soluções definitivas para a situação. O tratamento sintomático pode afastar o incômodo no momento, mas e a causa, como fica?
Conclusão: o consumo indiscriminado de antiácidos pode mascarar e dificultar o diagnóstico da causa da doença, principalmente o câncer de estômago.
- Degeneração Cerebral
Isso tudo ainda não é o pior, pois o que vem a seguir é de uma gravidade enorme: Há provas científicas das complicações neurológicas que podem surgir quando o uso dessas drogas se torna rotineiro e sem orientação médica.
Alguns antiácidos e remédios contra a gastrite podem acelerar a degeneração cerebral em idosos, afirma uma pesquisa publicada pela revista da Sociedade Americana de Geriatria. O levantamento examinou e analisou cerca de 1500 afro-americanos com mais de 65 anos de idade e colocou sob suspeita alguns remédios contra gastrite e úlcera mais populares do mundo.
Segundo os pesquisadores, os idosos que usavam os medicamentos com frequência, eram 2,5 vezes mais propensos a apresentar diminuição na capacidade de adquirir conhecimentos. Entre os participantes do estudo, 275 pessoas – todas consumidoras regulares de antiácidos – apresentaram problemas cerebrais em níveis patológicos.
À medida que o tempo passa e não se consegue debelar os sintomas, as possibilidades de complicações aumentam e as soluções necessárias podem ser mais radicais. Prevenir é melhor do que remediar. É preciso ficar atento pois a saúde é o único bem que não se compra com dinheiro nenhum. Não se deixe iludir.
- Deficiência de Fósforo
Para se ter uma ideia da sua importância, basta saber que moléculas a base de fósforo revestem todas as nossas células, participando do processo de crescimento de tecidos. "O fósforo participa da formação dos ossos e da dentição. Além disso, atua na contração muscular, ajudando a manter estável o ritmo dos batimentos cardíacos", diz Daniela Jobst. Previne, ainda, a perda de memória.
A sua falta, apesar de rara, pode ocorrer quando há uma ingestão exagerada de antiácidos ricos em alumínio, medicamentos que atrapalham a absorção do fósforo pelo organismo.
- Intoxicação por Alumínio
O alumínio em excesso pode vir a causar problemas de memória quando a intoxicação for a longo prazo. As principais fontes de intoxicação de alumínio: água potável, utensílios de cozinha, desodorantes, queijos processados, antiácidos (contêm bicarbonato de magnésio) e recipientes de alumínio para alimentos (ex. quentinhas).
Atualmente, a condição mais associada à elevação de alumínio é o aumento da permeabilidade intestinal, em que se altera a função do intestino por uso de antibióticos, cortisona, anti-inflamatórios, antiácidos ou então por alergia a algum alimento. Como o alumínio é encontrado abundantemente em alimentos habituais (pão, queijo, verdura etc.), a pesquisa de um problema intestinal deve ser a primeira linha de abordagem de investigação.
- Disbiose Intestinal
É o conjunto de desequilíbrios da microflora intestinal que causa alterações da saúde com contribuição importante no desenvolvimento de processos degenerativos e alterações do sistema imune. O nome pode soar estranho, mas disbiose é uma das causas da diarreia, da prisão de ventre, flatulências, além das síndromes de cólon irritável (SII).
Durante o processo de disbiose, encontramos, com certa frequência, a diminuição da flora bacteriana do bem, em prol da presença de parasitas, desenvolvimento excessivo de bactérias da flora bacteriana do mal e de Candida Albicans.
Candida Albicans é uma levedura (ou fungo) que, normalmente, também se localiza na flora intestinal mas que, em condições favoráveis, se desenvolve de forma exagerada e se torna, então, responsável por quadros clínicos graves com manifestações sistêmicas múltiplas como: diarreias recorrentes, má absorção com desnutrição crônica em nutrientes essenciais, dores abdominais persistentes sem causa identificável, emagrecimento, perturbações do sono e manifestações de depressão e/ou ansiedade.
Raramente a disbiose por Candida Albicans é corretamente diagnosticada, podendo esse quadro arrastar-se por vários anos sem o tratamento eficaz.
As causas podem ser atribuídas a uma série de fatores, mas citemos as mais importantes, como:
  • • Má alimentação com ingestão elevada de proteína, açúcar, farinhas, frituras e baixo consumo de vegetais e fibras
  • • Estresse
  • • Falta de secreções digestivas
  • • Intoxicação por agrotóxicos e metais pesados
  • • Uso abusivo de álcool e cigarro
  • • Uso indiscriminado de antibióticos, anti-inflamatórios, antiácidos e corticoides
O uso elevado e crescente, indiscriminado e irracional, de medicamentos vem se tornando um dos principais inimigos da microbiota intestinal. Por exemplo, os antiácidos consumidos em excesso enfraquecem a acidez estomacal e, consequentemente, permitem que muitos micro-organismos patogênicos cheguem vivos ao intestino, desequilibrando sua flora do bem. O mesmo pode-se falar dos antibióticos, já que eliminam tanto micro-organismos benéficos como maléficos.
- Osteoporose
A osteoporose é uma doença que causa o enfraquecimento progressivo dos ossos, pela perda de cálcio e massa óssea. Surge com o avançar da idade e pode causar fraturas. Traumatismos leves podem ocorrer com uma pequena queda ou ao apoiar-se na janela, tossir ou carregar objetos mais pesados.
As causas podem ser atribuídas a uma série de fatores, mas citemos as mais importantes, como:
  • - Sedentarismo ou exercícios em excesso ou inadequados
  • - História familiar de osteoporose
  • - Dieta pobre em cálcio (consumo de verduras, frutas, raízes e sementes)
  • - Baixa exposição ao sol
  • - Uso exagerado de álcool, café e fumo
  • - Uso de alguns medicamentos, como uso crônico de antiácidos, corticoides, anticonvulsivantes, lítio, anticoagulantes e diuréticos que produzem perda de cálcio na urina
- Tratamento da Tireoide
O consumo de antiácidos pode dificultar a absorção de outros medicamentos como, por exemplo, para tratar a tiroide. Essas medicações necessitam da acidez gástrica para serem absorvidas e, se a pessoa toma um anticido junto com essa medicação, o controle das doenças da tiroide fica prejudicado.
- Hipertensão e Cálculos Renais
Diante da presença de excesso de sais de cátions, como sódio e cálcio, existe um mecanismo de defesa do organismo que é diluir essa concentração salina nos líquidos corporais. Dessa forma, o metabolismo retém água causando inchaços e hipertensão.
Esse excesso salino também vai ser depositado na bexiga, facilitando a formação de cristais ou cálculo renal. Nomes populares: pedras nos rins, litíase, nefrolitíase. O depósito organizado de sais minerais nos rins ou em qualquer parte do aparelho urinário é o que se chama de cálculo urinário.
Cálculos constituídos por cálcio são os mais comuns. Outros minerais encontrados são: oxalato, fósforo, ácido úrico. As “pedras” podem também ser formadas por uma mistura desses elementos. Quando houver um excesso desses minerais no organismo, há uma tendência para que eles se depositem na urina.
Como exemplo pode se tomar uma pessoa que faça uso exagerado de leite e derivados, os quais são ricos em cálcio.
A causa exata da formação dos cálculos nem sempre é conhecida. Embora certos alimentos possam promover a formação de cálculos em pessoas que são suscetíveis, os cientistas não acreditam que algum tipo de alimento cause cálculos em pessoas não suscetíveis. Uma pessoa que tenha algum familiar que já teve cálculo renal pode ser mais propensa a desenvolver cálculos.
Infecções urinárias, hipertensão e distúrbios renais estão relacionados com a formação de cálculos.
A desidratação, muito importante nos lugares de clima quente, também é um importante fator de risco para a formação dos cálculos renais.
Outras causas de cálculo renal são: gota, excesso de ingestão de vitamina D e obstrução do trato urinário. Certos diuréticos (normalmente usados por hipertensos), antiácidos e outros medicamentos podem aumentar o risco de formação de cálculos pelo aumento de cálcio na urina.
Certo. Você pretende mesmo consumir diariamente o bicarbonato de sódio ou antiácidos? Caramba, se excesso de sal de cozinha já faz super mal, que dirá outros sais baratinhos comprados em qualquer mercadinho ou farmácia da esquina...
Não seria mais responsável e consciente você investir na saúde e procurar as causas das suas desarmonias?
Saiba mais assistindo a este vídeo em ppt: Alcalinização Milagrosa
** Leia a mensagem que está circulando na net, juntamente com a análise crítica do 4Cantos aqui.
*** Leia em Limão é Saúde 34 textos de Conceitos + 40 textos sobre a boaPrática de consumo e uso do Limão.
Confira na AGENDA sobre as Oficinas do Limão e da Linhaça, além dos cursos e palestras da Alimentação Crua e Viva. 

Alimentação para os dias de HOJE: De Bem com a Natureza - Cuidando do seu filho com a Alimentação Crua e Viva - Conceição Trucom - editora Alaúde.

* Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, e citadas a autora e a fonte www.docelimao.com.br.
Recomenda-se a leitura na íntegra do livro O poder de cura do Limão
Recomenda-se também a leitura dos livros A importância da LINHAÇA na saúde e Alimentação Desintoxicante - editora Alaúde e, Mente e Cérebro poderosas - editora Pensamento-Cultrix.   
 revisado em janeiro de 2013.